Minha aldeia é todo o mundo. Bate o sol na minha aldeia Os homens da minha aldeia Os homens da minha aldeia António Gedeão
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.
com várias inclinações.
Ângulo novo, nova ideia;
outros graus, outras razões.
Que os homens da minha aldeia
são centenas de milhões.
divergem por natureza.
O mesmo sonho os separa,
a mesma fria certeza
os afasta e desampara,
rumorejante seara
onde se odeia em beleza.
formigam raivosamente
com os pés colados ao chão.
Nessa prisão permanente
cada qual é seu irmão.
Valência de fora e dentro
ligam tudo ao mesmo centro
numa inquebrável cadeia.
Longas raízes que imergem,
todos os homens convergem
no centro da minha aldeia.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Na Preparação para o Dia Nacional da Cultura Científica…24 de Novembro
Publicada por Alberto à(s) 23:21 1 comentários
Etiquetas: Poesia
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Etiquetas
- Efemérides (9)
- Notícias (2)
- Para reflectir... (6)
- Pensamentos (6)
- Poesia (16)
- Poesia para ouvir (1)
- Sugestões de leitura (8)