Minha aldeia é todo o mundo. Bate o sol na minha aldeia Os homens da minha aldeia Os homens da minha aldeia António Gedeão
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.
com várias inclinações.
Ângulo novo, nova ideia;
outros graus, outras razões.
Que os homens da minha aldeia
são centenas de milhões.
divergem por natureza.
O mesmo sonho os separa,
a mesma fria certeza
os afasta e desampara,
rumorejante seara
onde se odeia em beleza.
formigam raivosamente
com os pés colados ao chão.
Nessa prisão permanente
cada qual é seu irmão.
Valência de fora e dentro
ligam tudo ao mesmo centro
numa inquebrável cadeia.
Longas raízes que imergem,
todos os homens convergem
no centro da minha aldeia.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Na Preparação para o Dia Nacional da Cultura Científica…24 de Novembro
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1 comentário:
Olá,colega de Porto Santo! António Gedeão é de facto um homem da "aldeia"... era bom que todos os homens regressassem à sua "aldeia" e teríamos mais solidariedade e menos egoísmo.
Ana Paula
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