Esse de quem eu era e era meu,
Que foi um sonho e foi realidade,
Que me vestiu a alma de saudade,
Para sempre de mim desapareceu.
Tudo em redor então escureceu,
E foi longínqua toda a claridade!
Ceguei... tateio sombras... que ansiedade!
Apalpo cinzas porque tudo ardeu!
Descem em mim poentes de Novembro...
A sombra dos meus olhos, a escurecer...
Veste de roxo e negro os crisântemos...
E desse que era eu meu já me não lembro...
Ah! a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos...!
Forbela Espanca
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
ESQUECIMENTO
Publicada por
aida
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13:30
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Etiquetas: Poesia
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
E por vezes... Poema de David Mourão Ferreira
Publicada por
Célia Neto
à(s)
22:12
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Etiquetas: Poesia, Poesia para ouvir
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